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Artigo A Ascensão Dos Virais Automatizados Quando A Ia Entende O Que O Público Quer Ver

A ascensão dos virais automatizados: quando a IA entende o que o público quer ver

A sigla mais importante do marketing cada vez mais atingível.

O futuro dos conteúdos virais já começou

Até pouco tempo, viralizar era um misto de sorte, timing e criatividade humana. No entanto, com o avanço da inteligência artificial generativa e dos algoritmos de recomendação, surge um novo fenômeno: os virais automatizados.

Ou seja, conteúdos pensados, testados e distribuídos por IA, que entendem profundamente o comportamento das audiências e otimizam cada detalhe (do roteiro à trilha, da legenda à thumbnail) para maximizar alcance e engajamento.

Sobre virais: como a IA entende o que viraliza?

Atualmente, plataformas como TikTok, Instagram e YouTube operam com algoritmos extremamente sofisticados, que cruzam diversos fatores para determinar o que ganha mais visibilidade. Entre esses fatores, estão:

  • Padrões de retenção, ou seja, quanto tempo você permanece assistindo determinado conteúdo. Quanto maior, mais relevante o vídeo se torna.

  • Interações diretas, como curtidas, comentários, compartilhamentos e salvamentos, que sinalizam ao algoritmo que aquele conteúdo é relevante.

  • Tempo de resposta do público, que mede se o conteúdo gera engajamento logo após ser publicado. Se isso acontece, o algoritmo automaticamente amplia seu alcance.

  • Preferências individuais e comportamentos coletivos em tempo real, o que permite personalizar o que cada usuário vê no feed.

Além disso, com o avanço acelerado da inteligência artificial generativa, essas plataformas agora conseguem não apenas entender, como também prever e sugerir quais roteiros, trilhas sonoras, enquadramentos e formatos possuem maior probabilidade de viralizar.

Portanto, a IA não apenas lê o presente, ela aprende, ajusta e, muitas vezes, antecipa tendências de comportamento e consumo de conteúdo.

Da previsão à criação: IA como roteirista e diretora

Com acesso a dados massivos, modelos de IA começam a gerar:

  • Roteiros baseados em padrões de engajamento.

  • Sugestões de edição, cortes rápidos e efeitos visuais otimizados.

  • Narrativas que replicam estruturas de vídeos de alto desempenho.

  • Legendas, descrições e títulos com apelo algorítmico.

Exemplos disso já estão no mercado com criadores usando IA para criar vídeos completos, desde o roteiro até a edição, thumbnail e distribuição inteligente.

O lado humano ainda é indispensável?

Sim. Embora a IA seja capaz de gerar formatos otimizados, o toque humano ainda é essencial na:

  • Curadoria ética e criativa.

  • Adaptação cultural e contextual.

  • Definição do tom de voz da marca.

  • Validação do alinhamento com propósito e valores.

Portanto, a IA não substitui, mas expande. Ela entrega velocidade, testes e variações em escala, algo praticamente impossível no modelo manual.

Riscos dos virais automatizados

  • Conteúdo genérico: Sem supervisão, o risco de produzir mais do mesmo aumenta.

  • Saturação: O excesso de formatos semelhantes pode reduzir o impacto com o tempo.

  • Falta de autenticidade: O público percebe quando algo é superficial, mesmo que viral.

Por isso, combinar IA com criatividade humana é a equação vencedora.

O viral agora é ciência — e arte

Vivemos uma nova era em que a viralização não depende mais (apenas) de sorte ou instinto. Algoritmos e IA decifram o que o público quer, quando quer e como quer consumir.

Contudo, quem une tecnologia, dados e autenticidade humana consegue não apenas viralizar, mas construir relevância, conexão e marca no longo prazo. O viral deixou de ser acaso. Agora é estratégia.