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Artigo Design Inclusivo Nas Experiências Digitais

Design inclusivo nas experiências digitais

A sigla mais importante do marketing cada vez mais atingível.

Inclusão x acessibilidade: qual a diferença?

Quando falamos em experiências digitais, dois conceitos frequentemente aparecem juntos: acessibilidade e design inclusivo. A acessibilidade diz respeito a garantir que pessoas com deficiência consigam utilizar sites, aplicativos ou plataformas sem barreiras. Já o design inclusivo vai além: significa considerar desde o início a diversidade de usuários, contemplando diferentes idades, perfis culturais, limitações temporárias ou até preferências individuais.

 Apesar de relacionados, eles não são sinônimos.

  • Acessibilidade: significa garantir que pessoas com deficiência consigam utilizar sites, aplicativos ou plataformas sem barreiras.

  • Design inclusivo: considera desde o início a diversidade de usuários, contemplando diferentes idades, perfis culturais, limitações temporárias ou até preferências individuais.

Essa distinção é fundamental porque pensar a inclusão já no processo de criação permite que o produto digital seja mais intuitivo, abrangente e humano.

Por que o design inclusivo importa

Adotar práticas inclusivas no digital não é apenas uma questão de responsabilidade social. O impacto é direto na experiência do usuário, na reputação da marca e até no SEO. Plataformas acessíveis aumentam a satisfação do público, ampliam o alcance da comunicação e fortalecem vínculos emocionais.

Além disso, buscadores como o Google valorizam sites que oferecem boa usabilidade, o que significa que investir em inclusão também melhora o ranqueamento e o tráfego orgânico.

 

Como explorado por Horton, S., & Quesenbery, W. (2014), no livro “A Web for Everyone: Designing Accessible User Experiences”: 

“Em suma, o design tem o poder não apenas de remover barreiras, mas também de não criá-las em primeiro lugar”. Ampliando esse conceito, o design inclusivo compromete-se a proporcionar uma experiência positiva universal, buscando não apenas eliminar obstáculos existentes, mas também prevenir a criação de novos, assegurando uma experiência universalmente positiva.”

(Leia artigo completo: https://pt.linkedin.com/pulse/inclus%C3%A3o-digital-relev%C3%A2ncia-do-design-de-experi%C3%AAncia-usu%C3%A1rio-quirino-m4vqf)

Exemplos práticos de acessibilidade digital

Diversas marcas já enxergaram na acessibilidade digital uma oportunidade estratégica. Plataformas de streaming que oferecem legendas automáticas em diferentes idiomas ou aplicativos que permitem leitura por voz para deficientes visuais mostram que acessibilidade e inovação podem caminhar juntas.

Esses exemplos reforçam que investir em inclusão não é apenas “cumprir regras”, mas uma forma de expandir mercado e gerar valor real: 

  • Legendas e Transcrições: Adicione legendas sincronizadas a vídeos e ofereça transcrições para podcasts, beneficiando pessoas surdas ou com deficiência auditiva, e qualquer pessoa que assista sem som. 
  • Textos Alternativos (ALT) para Imagens: Descreva imagens com texto alternativo, permitindo que leitores de tela as interpretem e auxiliando pessoas com deficiência visual a entenderem o conteúdo não-textual. 
  • Textos Claros e Objetivos: Utilize linguagem simples e direta em todo o conteúdo para garantir a compreensão por uma ampla audiência, incluindo pessoas com deficiência cognitiva ou que preferem informações fáceis de ler. 
  • Uso Adequado de Emojis: Ao usar emojis, prefira o uso da tag <img> em vez de caracteres, como um emoji de sorriso, para que leitores de tela possam interpretar corretamente. 

(Saiba a importância da criatividade para conteúdos virais: https://agenciaf2f.com/papel-conteudo-varejo/)

Alto contraste entre cores para deficientes visuais

Um dos pontos mais críticos em design inclusivo é o uso de contraste adequado entre cores. Pessoas com deficiência visual, baixa visão ou daltonismo podem ter dificuldades em distinguir elementos quando as cores escolhidas não apresentam contraste suficiente.

Por isso, boas práticas incluem:

  • Em primeiro lugar, seguir os padrões de contraste recomendados pelo WCAG (Web Content Accessibility Guidelines), que sugerem no mínimo 4.5:1 para textos normais e 3:1 para textos grandes.
  • Além disso, evitar combinações problemáticas, como vermelho/verde ou azul/roxo, que são especialmente difíceis para pessoas daltônicas.
  • Por fim, utilizar ferramentas de checagem automática de contraste, garantindo que todos os elementos gráficos tenham legibilidade em diferentes telas e condições de luminosidade.

Benefícios de negócio para quem investe em inclusão

Os ganhos vão além da experiência do usuário. Empresas que adotam design inclusivo ampliam seu alcance, conquistam públicos diversos e se posicionam de forma mais alinhada a práticas de ESG. Essa postura, além de fortalecer a imagem institucional, gera fidelização, já que consumidores tendem a se conectar com marcas que demonstram responsabilidade e empatia em suas ações.

Os ganhos vão além da experiência do usuário. Empresas que adotam design inclusivo:

  • Ampliam o alcance de marca, chegando a públicos mais diversos;

  • Fortalecem a fidelização, já que consumidores preferem marcas responsáveis;

  • Se alinham a práticas ESG, reforçando sua reputação no mercado.

Ou seja, a inclusão é um pilar ético e, ao mesmo tempo, um diferencial competitivo.

O papel da inteligência artificial no processo

A inteligência artificial vem transformando a forma como empresas lidam com acessibilidade digital. Ferramentas inteligentes já conseguem identificar falhas de contraste, navegabilidade e legibilidade, além de automatizar processos como legendagem e descrição de imagens.

Essa evolução permite que marcas mantenham suas plataformas em conformidade com boas práticas de acessibilidade e ofereçam experiências consistentes e inclusivas.

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