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Líderes Enxergam A Ia

Como os líderes enxergam a IA e seu impacto nos negócios em 2025

A sigla mais importante do marketing cada vez mais atingível.

Desde 2024, a conversa sobre inteligência artificial mudou de tom: saiu do lugar de promessa e entrou no campo das aplicações concretas. Assim, em 2025, muitos líderes já não veem a IA como simples “hype”, mas como uma alavanca real de competitividade. Entretanto, a adoção bem-sucedida exige mais do que comprar ferramentas: exige visão estratégica, governança de dados e mudança cultural.

Esta é uma afirmação resultiva da pesquisa promovida pelo Marketing Charts, divulgada em 10 de setembro de 2025, e mostra um gráfico sobre a adoção de IA pelos profissionais de marketing em um comparativo entre 2024 e 2025: 

Unnamed (18)

A partir desta afirmação, desdobram-se importantes percepções e fatos sobre o uso da inteligência artificial pelas empresas e o entusiasmo dos líderes sobre o assunto. 

2024 vs 2025: do entusiasmo à materialidade

No ano anterior, muitas iniciativas se limitaram a provas de conceito e pilotos experimentais. Em contrapartida, 2025 marca a transição para implantações em escala. Em outras palavras, enquanto 2024 concentrou-se no “o que a IA pode fazer”, 2025 foca em “onde e como a IA gera valor mensurável”. Consequentemente, os indicadores de sucesso deixaram de ser apenas métricas de uso e passaram a medir impacto em receita, eficiência e retenção.

Principais áreas onde a IA já entrega resultados

Líderes que adotam IA com critério observam ganhos tangíveis em várias frentes. Entre as aplicações mais recorrentes estão:

  • Atendimento e suporte: chatbots e voicebots resolvem grande volume de demandas simples, reduzindo tempo de espera e liberando especialistas para casos complexos. Além disso, essas soluções melhoram SLAs e permitem atendimento 24/7.

  • Personalização em escala: com modelos que combinam first-party data e sinais comportamentais, empresas personalizam ofertas, mensagens e jornadas com maior precisão; por consequência, aumentam conversão e LTV.

  • Otimização de mídia e performance: algoritmos ajustam lances, criativos e alocação de budget em tempo real, elevando ROAS e diminuindo desperdício.

  • Automação de processos e analytics: relatórios automatizados, detecção de anomalias e previsões de demanda aceleram decisões e reduzem trabalho manual.

  • Produto e inovação: IA acelera desenvolvimento de features, testes A/B e prototipagem de conteúdo, encurtando time-to-market.

O papel da liderança: estratégico e operacional

Líderes que realmente aproveitam a IA combinam quatro responsabilidades claras.

  1. Definir objetivos de negócio claros
    Antes de escolher tecnologia, o C-level precisa traduzir metas de receita, eficiência ou experiência em casos de uso mensuráveis.

  2. Garantir governança e qualidade de dados
    Além disso, deve criar padrões de coleta, catálogo de dados e controles de privacidade, porque modelos bons exigem dados bons.

  3. Alinhar organização e talentos
    Em seguida, é necessário reconfigurar times, investir em capacitação e criar papéis híbridos (produto + dados + negócios) que conectem tecnologia e estratégia.

  4. Medir e pagar por impacto
    Finalmente, líderes precisam validar iniciativas com métricas de negócio, como ROI incremental, tempo de resposta, churn e satisfação do cliente; a medição orienta priorização e escalonamento.

(A importância da arquitetura de dados na Inteligência Aritificial: https://agenciaf2f.com/arquitetura-dados-inteligencia-artificial/)

Desafios reais que os líderes enfrentam

A adoção de inteligência artificial traz ganhos significativos, mas também riscos quando não é conduzida com cuidado. Muitos líderes ainda lidam com dados fragmentados, em que silos de CRM, mídia e produto dificultam a geração de insights integrados. Além disso, surge o desafio do viés e da ética, já que modelos podem herdar distorções de dados históricos e levar a decisões equivocadas, comprometendo tanto a estratégia quanto a reputação da empresa.

Outro obstáculo é a falta de talento especializado: profissionais capazes de unir visão de negócio, domínio de dados e engenharia ainda são escassos, o que atrasa projetos e reduz a velocidade de inovação. Some-se a isso uma governança insuficiente, em que a ausência de políticas claras de privacidade e compliance pode expor as empresas a riscos legais sérios. Por fim, há o problema das expectativas desalinhadas: quando a promessa de resultados é exagerada em relação ao que realmente pode ser entregue, a consequência é frustração interna e resistência a novas iniciativas.

(Como implantar IA Generativa na sua empresa: https://agenciaf2f.com/passos-implantar-ia-generativa/)

Caso exemplar e lições práticas

Organizações que já avançaram mostram padrões repetidos: começam por ganhos operacionais, amadurecem para personalização e, por fim, usam IA para diferenciar produtos. 

Como é o caso da Alares Internet, que a partir de 2024, adotou no cerne do marketing digital a Inteligência Artificial a partir da campanha “Desperte o seu Potencial Ilimitado”. A partir desta adoção, personalizou, com dados, estratégia e criatividade, a comunicação com seus já clientes. Além de garantir outros novos, superando os números do ano anterior.

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(Alares – Desperte o seu Potencial Ilimitado: https://agenciaf2f.com/despertando-nosso-potencial-ilimitado-com-ia/)

Além disso, essas organizações costumam adotar ciclos curtos de experimentação e integrar aprendizado em playbooks internos. Desta forma, reduzem risco e multiplicam acertos.

Roadmap prático para líderes: cinco passos para avançar com segurança

Para transformar IA em vantagem competitiva, líderes podem seguir este roteiro pragmático:

  1. Mapear oportunidades por impacto
    Priorize casos que gerem resultado rápido e replicável; por exemplo, automação de relatórios ou personalização de e-mail com alto potencial de uplift.

  2. Validar hipóteses com pilotos curtos
    Teste em ciclos de 4–8 semanas; em seguida, mensure incrementalidade e aprenda antes de escalar.

  3. Consolidar dados e criar camada de qualidade
    Invista em centralização e limpeza (ETL), rotinas de governança e métricas de qualidade de dados; sem isso, modelos falham.

  4. Criar squads multidisciplinares
    Monte times pequenos que reúnam produto, dados, engenharia e negócio para acelerar entrega e reduzir ruído.

  5. Escalar com governança e monitoramento
    Ao escalar, implemente processos de auditoria, validação contínua de modelos e KPIs de impacto que cruzem performance técnica e resultados de negócio.

Liderança que entende IA tem vantagem estratégica

Em suma, a percepção sobre IA evoluiu de curiosidade para exigência de negócio. Hoje, líderes que combinam visão clara, governança de dados e capacidade de execução aumentam a velocidade de inovação e melhoram métricas fundamentais como receita, eficiência e satisfação do cliente. Portanto, quem governa a adoção da IA com responsabilidade não só pilota tecnologia; ele redesenha como a empresa compete.

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