O que mudou da Black Friday 2024 para 2025
A Black Friday 2025 chega em um novo cenário de consumo, marcado por maior maturidade digital do público, novos canais de venda e consumidores mais criteriosos.
Em panorama geral, e conforme os dados da Cielo Varejo Aplicado em parceria com a Globo, as vendas da Black Friday ultrapassaram os patamares do período pré-pandemia, com um crescimento de 17,1% no varejo físico e 8,9% no e-commerce, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Parte do público já tinha intenção de comprar na semana de ofertas, e boa parte deles se diluiu conforme o gráfico apresentado abaixo:
A pesquisa ainda aponta quais foram os canais mais procurados (em porcentagem) para aquisição dos produtos:
Se em 2024 o desafio era competir por preço, em 2025 o diferencial está na experiência e na personalização.
O comportamento do shopper evoluiu: ele pesquisa mais, compara em tempo real e espera benefícios reais, conveniência e propósito nas marcas que escolhe. Além disso, canais emergentes como TikTok Shop, lives comerciais e marketplaces híbridos ampliam o funil de descoberta e decisão de compra.
A tendência é clara: quem combina tecnologia, agilidade e criatividade se destaca, não quem apenas anuncia mais.
1. Planejamento de estoque e logística inteligente
A eficiência operacional é um dos pilares da performance na Black Friday. Com a ajuda da inteligência artificial e da análise preditiva, empresas agora conseguem antecipar demandas, ajustar preços dinâmicos e reduzir rupturas de estoque.
Ferramentas baseadas em IA cruzam históricos de vendas, sazonalidades e até variáveis externas (como clima e comportamento regional de consumo) para prever o volume ideal de produtos em cada localidade.
Essa visão integrada de estoque + mídia + demanda permite que campanhas sejam calibradas em tempo real, garantindo não apenas vendas, mas também entregas rápidas e experiências positivas.
2. Novas modalidades de contato com o cliente
Em 2025, o varejo volta a valorizar o contato humano mediado pela experiência. O live marketing e as ativações phygital (que unem físico e digital) estão no centro das estratégias de marca.
Marcas que criam experiências imersivas em shoppings, PDVs e eventos urbanos conquistam atenção e engajamento antes mesmo das grandes promoções. Lives com influenciadores e especialistas demonstrando produtos, experimentações com QR Codes e vitrines interativas conectadas ao e-commerce tornam a jornada mais fluida e memorável.
A Black Friday passa, assim, de uma data promocional a uma plataforma de relacionamento e encantamento.
(Saiba tudo sobre Live Marketing, um novo canal de contato e oferta para o cliente: https://agenciaf2f.com/live-marketing-experiencias-ao-vivo/)
3. O poder do social commerce em 2025
O social commerce consolida-se como protagonista da Black Friday 2025. Plataformas como TikTok Shop, Instagram Checkout e Live Shopping estão redefinindo a dinâmica de compra: o consumidor descobre, interage e compra sem sair da rede social.
No TikTok, por exemplo, vídeos curtos com demonstrações e cupons integrados convertem até três vezes mais do que anúncios convencionais. Já no Instagram, a integração com checkout direto e catálogos dinâmicos transforma cada post em um ponto de venda.
A lição é simples: quanto menor o atrito entre desejo e compra, maior a conversão.
(Confria quais são as novidades do TikTok Shop Brasil: https://agenciaf2f.com/tiktok-shop-brasil-social-commerce/)
4. Criatividade e formatos que convertem
A criatividade continua sendo o maior ativo competitivo. Porém, agora ela é impulsionada por dados e inteligência artificial.
Os formatos que mais convertem em 2025 são os que unem emoção, personalização e interatividade, como vídeos verticais curtos, experiências gamificadas e ofertas dinâmicas baseadas em comportamento de navegação.
Além disso, ferramentas de IA permitem testar centenas de variações criativas em tempo real, otimizando cores, chamadas e formatos de acordo com o público que mais engaja.
Em uma Black Friday saturada de anúncios, a criatividade orientada por dados é o que separa campanhas memoráveis de campanhas esquecíveis.
(Experiência Phygital, o novo conceito que une dois formatos para uma lembrança de marca única: https://agenciaf2f.com/experiencia-phygital-integracao-loja-fisica-digital/)
5. Customer Experience antes, durante e depois da Black Friday
A experiência do cliente deixou de ser um diferencial para se tornar o ponto central da performance digital.
Antes da data, a preparação inclui teasers estratégicos, listas de espera e benefícios exclusivos para clientes recorrentes. Durante a campanha, o foco está em atendimento omnichannel, com chatbots, suporte humanizado e respostas rápidas em tempo real.
No pós-venda, é essencial nutrir o relacionamento: ofertas de recompra, programas de fidelidade e comunicações personalizadas transformam compradores pontuais em defensores de marca.
6. Mensuração e aprendizado contínuo
A Black Friday termina, mas os dados ficam e são eles que constroem vantagem competitiva.
Empresas de alta performance monitoram KPIs em três níveis:
- Primeiramente, os indicadores operacionais mostram a eficiência imediata das ações, como taxa de conversão, ROI de mídia e custo por aquisição.
- Em seguida, entram os indicadores de experiência, que avaliam o relacionamento com o cliente, medindo tempo médio de resposta, NPS e taxa de recompra.
- Por fim, os indicadores de marca revelam o quanto a empresa se fortaleceu no mercado, acompanhando share of voice, engajamento e volume de busca orgânica.
Com análises integradas em plataformas como Gaspers.AI, é possível consolidar dados de mídia, CRM e e-commerce, gerando insights para ajustes imediatos e aprendizado contínuo.
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